Em nosso papo com Daniel Hoe, atualmente diretor de Marketing da Salesforce na América Latina, conversamos muito sobre a sua visão de mercado, experiências e ascensão para altos cargos, e com muito disposição ele nos ampliou a visão com seus 15 anos de experiência, e nos ajudou a ter uma melhor ideia do mercado e projeções para o futuro.
Quer conferir uma parte de nossa conversa? Continue lendo esse artigo.
Quais são as tecnologias do futuro e como os jovens podem desenvolvê-las?
“As tecnologias do futuro, bom, eu vou ficar com as dez (10) que o fórum econômico mundial cita para quarta revolução industrial. É legal pois existem mais tecnologias ligadas a computação e outras nem tanto.” Explica Daniel.
As dez (10) tecnologias segundo o World Economic Forum são:
1. Nanosensores e Internet of Nanothings,
2. A próxima geração de baterias,
3. Blockchain ( repositório público de transações),
4. Materiais 2D,
5. Veículos autônomos,
6. Chips no papel de órgãos,
7. Células solares de Perovskita,
8. Ecossistema aberto de Inteligência Artificial,
9. Optogenética,
10. Engenharia de sistema metabólico.
Ele continua: “Se eu fosse escolher uma, seria a Inteligência Artificial, essa é a grande tecnologia, ou conjunto de tecnologias. Então as pessoas que quiserem se aprofundar, minha dica seria começar por Martin Linder que é o conjunto de modelos e algoritmos que realmente está impulsionando a inteligência artificial. Dentro disso as técnicas de aprendizado profundo, que são as técnicas de inteligência artificial para reconhecimento de imagem.”
E o futuro das tecnologias, o que será dele? Imaginou que os carros, televisões, smartphones que hoje usamos, se tornarão obsoletos em pouco tempo?
“O grande futuro de computação e tecnologia passa por imagem e voz ,essa vai ser a forma que vamos nos relacionar com as coisas, por comando de voz, então a nova interface com o usuário não vai ser mais teclado e tela, que foi a grande revolução da terceira revolução industrial - você poder se comunicar por um computador com teclado e tela - a próxima fronteira é voz, então você conversar com as coisas, e imagem também, como reconhecimento facial e outros tipos de acessos biométricos que vão mudar a forma com que somos reconhecidos e identificados". Explica Daniel.
Ao pensar nos jovens, Daniel diz: "É legal os jovens conhecerem sobre isso, sobre os assistentes pessoais de voz, que tipo de oportunidade pode ter e de repente pensar em uma empresa, uma startup que você pode criar baseado nisso, simplificado a vida das pessoas.”
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